segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Festejo á infelicidade





...Em meio a um campo vazio, um solitário castelo um tanto melancólico, celebra teu festejo a Fenris...
Venha!,hoje aqui se encontra a felicidade!_ diz um nobre cavaleiro, armado com uma rosa vermelha,tão linda como o brilho da lua naquela noite.
Ninguem se pois a ouvi-lo,um louco!,era o que diziam.
Ele nao entendia que ali,nao era local para Frey dar tua graça.
Aos uivos agourentos  das feras que rodam o castelo,ao macabro som do órgão,os convidados foram chegando, sempre julgando o nobre cavaleiro.
A mim ele não desejou paz, apenas olhou-me fixo, como se me matasse com os olhos.
Aos dentar pela emersa porta, compreendi o que falara o homem.
A felicidade estava mesmo ali, tão bela, tão esplendorosa, em graça, uma verdadeira maravilha.
Rodeada por nobres senhoras com seus vestidos luxuosos, mas nenhumas tão graciosas, quanto a que meus pés trêmulos, tentavam a me levar, e com minhas humildes mãos estendidas para beijar-lhe a dela, ela apenas saiu, como se não ouve-se ninguém a sua frente.
Apático! Triste! Desejando me a morte!
Aquele homem e um louco!
Aqui não a felicidade alguma, só a dor.
Por que ela sempre faz meu coração sangrar?
Que venha Forseti,deus da justiça,de seu veredicto.
_ aqui ficaram os puros, e aqui os imundos.
Como es um tolo Forseti,caíste na armadilha dos seus olhos,ali não a pureza alguma,e mais imunda que as águas do mar morto.
À medida que a lua cruzava os céu, os puros foram atraídos para o lado dos impuros, como se enfeitiçados por uma voz.
Só podia ser ela, a levar os homens ao pecado, e ela o anjo da luz.
Veja!
Com um grande sorriso o nobre cavaleiro, indo em direção a agregora de tua felicidade, com a rosa em mão, ele a entrega, para que ela despedace e jogue fora.
O nobre cavaleiro que gritava a felicidade, agora chora tua tristeza.
Sozinha!
Ela esta!
Chorando uma dor que ela não pensara em sentir!
Choro com ela!
Apenas por dentro, pois já cansei de derramar lagrimas por ti.
... Ao amanhecer de mais um vazio dia, caminho, por meu martírio, e o castelo se torna uma forte neblina, não resta ninguém, apenas um nobre cavaleiro chorando, com seu coração em mãos...

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