domingo, 21 de novembro de 2010

Enquanto seus olhos se fecham




No meu perpetuo caminho vazio, machucado por espinhos venenosos, me jogo a delírios crepusculares...
Sabes anjo!
Meu coração se amedrontou ao vê-la caída em meu colo.
Mergulhei-me em cada detalhe de teu rosto.
Enquanto você sonha  em como alcançar o infinito, eu sonho no dia em que poderei beijar teus lábios novamente.
O que teus olhos fechados vêem?, Os meus abertos, só abserva você.
Porque os deuses lhe criaram com tal perfeição?, Desculpe deusas da beleza, mas nem vós possuístes tal beleza, tal suavidade em detalhes.
Desculpe!
Sou fraco, não pude agüentar-me mais, o meu desejo me dominou, nescessitei-me de teu beijo, como um viciado precisa de tua heroína.
Por um momento pareceu que voltaria pelo meu perpetuo caminho, mas o veneno não se cura assim... Ainda vejo os seus olhos agora abertos, mas longe, longe... Longe!
Vazios!
...gritos em minha alma, condenado a um frenesi, por teu beijo, por um olhar de esperanças, apenas um sinal que reconforte minha alma novamente.

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