sexta-feira, 6 de julho de 2012

Vasto olhar




Posso navegar pela imensidão universal que seus olhos carregam,
Imensa solidão obscura
Vejo estrelas que pouco brilham
Mas que querem brilhar
Vejo planetas, pensamentos, sonhos, que se vão e retornam
Olhar...
Momento...
Serei eu o extra-ser a desvendar-te?

Calvário...
Sou teu messias traído
Pregado sozinho em companhia do vento e do vazio
Esperar o final e pior que sonhar com a possibilidade do começo.
Sou a egrégora de todo seu egoísmo
Sou aquele que espera no fundo do corredor... A morte.

Tuas mãos...
Meu abrigo,
Tua boca,
Minhas emoções.
Teu corpo,
Meu ídolo divino.
Tuas palavras...
Minha estaca... Minha dor... Minha morte.

Vasto olhar...
Por ti morrerei, e lutarei ate que os vermes me detenham.





sábado, 21 de abril de 2012

Buscar-te




Estava eu a buscar os mistérios
Descobrir que tem por traz das sombras
Olhar as estrelas e ver além do brilho.

Não e difícil olhar a escuridão do céu
Em um sábado de chuva
E sentir o frio da solidão
Que os poetas tanto amam.

Você lavou tudo de mim em você
Em lagrimas e sangue,
A eternidade que construímos juntos
Será marcada por angustias.

Estava eu a buscar os mistérios
Estava eu sempre querendo buscar-te novamente
Esperando séculos, eras, momentos.

Novamente eu voltarei a vagar
Buscar outros mistérios
Novas estrelas,
Mas serei paciente a esperar
Por você novamente.


sábado, 17 de março de 2012

leia: " Cares aficam soara nanugem"



A sua maldição esta selada,
Você á escreveu com minhas lagrimas
Enquanto meu ódio durar
Seu amor nunca ira vingar.

A arvore que cresce
Dentro do vortex de Sitra Ahra
Dara frutos que se multiplicaram
E será infinito teu martírio.

Enquanto meu ódio durar
Sua tristeza lhe acompanhará
Ate que seus beijos voltem,
Se suas lembrança irem
Ou se os vermes me deteriorar.
C.F.I.G



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Observar as perdas do tempo



Como e fácil observar o tempo passar
Observar que tudo que e bom dura pouco.

Sol, chuva,
Verões e invernos!
Nem mesmo o tempo
Nada era obstáculo para nos.

Desastre!
Observar o que se perde
Lembrar do que se foi
Chorar apenas.

Tempo...
Perdas...
Relativamente juntos.


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Venha para mim




Observei uma flor brotar de uma planta seca
Valente, lutava em busca de ver os raios da manha
Mas pétalas vazias nascem e morrem.

Estórias sem vida acontecem o mesmo,
O que poderia ser um sonho
Você o faz tornar um pesadelo.

Saia dessas invisíveis correntes ao qual você se prende
Livre-se!
Seja como os pássaros,
Que voam para onde queiram ir,
Venha para mim.

O relógio de areia que você colocou
Não quer correr a vazão que queremos,
Angústias, dores e lagrimas
Será assim contada nossa estória?

Vejo nos meus pensamentos
Você beijando outro.

Queria eu beijá-la!
Sobre a luz da lua cheia,
Deixe-me!
Ter você por um piscar de olhos.






segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O caminho do servo da magia




Sinto a brisa em meu rosto
A gélida respiração da deusa
Eu me levanto e minha mão toca a ilusão.

Minha mente e poderosa e meu ego e grande
Como a montanha a minha frente
As nuvens se apressam
E o silencio se aproxima.

Da folhagem da nogueira anciã
Sem aroma, sem sons, sem lamurias,
O frio quieta.

Eu pego todas as cores a minha volta
E vejo a dança encantada dos galhos
E a nogueira chamando as bruxas
E nosso sonho de Aethyr
Que não se torna real.

Eu sou o corvo que observa o silencio
O artífice de mim mesmo
Rezo aos deuses
E onde o vento sopra
Toca o mundo dos espíritos
Amplifica minha magia.

Minha mente expansiva,
Vozes inconscientes professam para a lua
A lua prateada de Levanah.

O meu inconsciente revive o conhecimento ancestral.
Eu vôo.
A dança acabou.





sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Idéias e angustias



O que você faz quando esta com você?
Fica revirando seus pensamentos,
Descascando antigas magoas,
Revivendo suas lembranças,
Observando meus passos e os interpretando errado.

Como pode pensar que eu brinco com seus sentimentos?
A única coisa ao qual se brinca e meu coração,
Um órgão surrado, encharcado de sangue de minhas feridas.

Não sou capaz de ferir você,
Pois a idéia de perdê-la,
Já mim e dolorosa.

Tenho medo de dormir com você e acordar no vazio
Sem você.
E muito mais fácil você partir do que eu.

" o amor e capaz de desabrochar e de viver, morrer e ressuscitar no mesmo dia. Come e bebe, dá e se derrama, sem nunca estar rico ou pobre."