terça-feira, 9 de agosto de 2011

Geração egocêntrica


«O nosso próximo não é o nosso vizinho, mas o vizinho deste» - assim pensam todos os povos.
Friedrich Nietzsche





O mundo mergulhado em dor,
No egoísmo uno,
Fechando os olhos para o próximo.

Não ligue se o prato do dia,
E terra e água.

Atire no velho!
Ele viveu bastante.

Não vou doar meu sangue,
Nem meu coração.

Doe carinho ao pobre menino,
Não o deixe sozinho.

Jogue-me no céu,
Pois já estou no inferno,
Sem comida, carinho,
Só na merda.



segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Escravo do amor



Celeiro de amores,
Sou um escravo deste sentimento.
Buscando reluto contra a vontade de ceifar-me.
Sempre que me sou
Agraciado por sorrisos intumescidos
Meu coração abisma-se,
E espera,
A dor chegar.


domingo, 7 de agosto de 2011

Clímax



Despir-te!...
Silente!
Cobrirei sua perfeição.

Logo serei tomado de desejo.
Mergulhado em teu olhar,
Afogarei em teus cabelos,
Saborear teus seios,
Abocanhar tuas pernas,
Quero ter seu corpo inteiro.

Sem nenhum pejo,
Excitarei os prazeres dos sentidos,
Festim licencioso,
Dançaremos a dança da sensualidade.

Brevemente seremos lançados
Em series de orgasmos múltiplos.

Banharei em tua pureza,
Ate o clímax a extingui - lá,
E lhe fazer gozar.

Tentalizar-me



Como o frio, pode nos deixar em chamas?
Levar a sensações impuras, a completa luxuria.
No olhar afrodisíaco,
No cheiro doce de menina,
O demônio em forma de anjo.

Abster-me nas sombras,
Reluto contra o desejo de tomar-te por completo.

Em agouros lascivos,
Melodia orgástica,
Sou obrigado a abnegar a vontade,
Em um amplexo,
Dominar-te!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Sensações




La fora a chuva cai silenciosa,
Delicadamente suave,
Bem acompanhada pela escuridão
Da noite.
Aqui dentro,
Minhas lagrimas caem silenciosas,
Mortalmente agonizantes,
Acompanhada pelas trevas da minha alma.