Posso navegar pela imensidão universal que seus olhos carregam,
Imensa solidão obscura
Vejo estrelas que pouco brilham
Mas que querem brilhar
Vejo planetas, pensamentos, sonhos, que se vão e retornam
Olhar...
Momento...
Serei eu o extra-ser a desvendar-te?
Calvário...
Sou teu messias traído
Pregado sozinho em companhia do vento e do vazio
Esperar o final e pior que sonhar com a possibilidade do começo.
Sou a egrégora de todo seu egoísmo
Sou aquele que espera no fundo do corredor... A morte.
Tuas mãos...
Meu abrigo,
Tua boca,
Minhas emoções.
Teu corpo,
Meu ídolo divino.
Tuas palavras...
Minha estaca... Minha dor... Minha morte.
Vasto olhar...
Por ti morrerei, e lutarei ate que os vermes me detenham.
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