sexta-feira, 6 de julho de 2012

Vasto olhar




Posso navegar pela imensidão universal que seus olhos carregam,
Imensa solidão obscura
Vejo estrelas que pouco brilham
Mas que querem brilhar
Vejo planetas, pensamentos, sonhos, que se vão e retornam
Olhar...
Momento...
Serei eu o extra-ser a desvendar-te?

Calvário...
Sou teu messias traído
Pregado sozinho em companhia do vento e do vazio
Esperar o final e pior que sonhar com a possibilidade do começo.
Sou a egrégora de todo seu egoísmo
Sou aquele que espera no fundo do corredor... A morte.

Tuas mãos...
Meu abrigo,
Tua boca,
Minhas emoções.
Teu corpo,
Meu ídolo divino.
Tuas palavras...
Minha estaca... Minha dor... Minha morte.

Vasto olhar...
Por ti morrerei, e lutarei ate que os vermes me detenham.





Nenhum comentário:

Postar um comentário