Sinto a brisa em meu rosto
A gélida respiração da deusa
Eu me levanto e minha mão toca a ilusão.
Minha mente e poderosa e meu ego e grande
Como a montanha a minha frente
As nuvens se apressam
E o silencio se aproxima.
Da folhagem da nogueira anciã
Sem aroma, sem sons, sem lamurias,
O frio quieta.
Eu pego todas as cores a minha volta
E vejo a dança encantada dos galhos
E a nogueira chamando as bruxas
E nosso sonho de Aethyr
Que não se torna real.
Eu sou o corvo que observa o silencio
O artífice de mim mesmo
Rezo aos deuses
E onde o vento sopra
Toca o mundo dos espíritos
Amplifica minha magia.
Minha mente expansiva,
Vozes inconscientes professam para a lua
A lua prateada de Levanah.
O meu inconsciente revive o conhecimento ancestral.
Eu vôo.
A dança acabou.
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