domingo, 10 de abril de 2011

Vicio sombrio




Apesar de o constante passar do tempo, tua presença ainda e difícil de desoprimir, e como se você fosse uma espécie de uma droga, que apenas afeta a mim...
Não deveria ter experimentado o sabor de seus lábios, agora minha mente me atormenta constantemente, um frenesi de querer tela novamente, uma louca necessidade de saborear-te de novo.
Não deveria ter lhe tocado, agora busco uma maneira de buscar as nuvens, pra ver se elas possuem a mesma suavidade da sua pele, numa maneira desesperada de saciar a falta de sua proximidade.
Meu corpo reage aos efeitos do meu coração em despojo, sinto como se minha alma estivesse, em um vazio mar de desolação.
Minha alma não mais agüenta meu sofrimento, a sinto buscando desmedir-se de meu corpo, meus olhos já não se abrem para a luz, porque já se acostumaram a obscuridade do vazio, ao qual me encontro.
Como todo viciado, repouso em inércia, esperando apenas que chegue o fantasma da morte.

..., meu final será digno de pena, parado, imóvel, como um objeto umbroso colocado no meio do nada, já que e isso que sou para você mesmo.

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